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Bebê de 8 meses mexe mão e é retirada do próprio velório; entenda o caso

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Créditos: depositphotos.com / evgenyataman
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Em um caso que chamou a atenção em Santa Catarina, um bebê que havia sido declarado morto foi retirado do próprio velório após familiares perceberem sinais de vida. O incidente ocorreu no sábado (19/10), envolvendo a pequena Kiara Crislayne de Moura dos Santos na cidade de Correia Pinto.

Segundo relatos dos presentes, por volta das 18h, sinais vitais, como movimentos leves e temperatura corporal normal, foram notados pela família. A situação motivou o chamado dos bombeiros, que usaram equipamentos para confirmar a presença de atividade cardíaca e respiratória.

A família havia levado Kiara ao hospital anteriormente, onde foi receitada com medicação para uma virose. Na madrugada de sábado, a condição da criança piorou, e ela foi declarada morta por asfixia devido ao vômito. Posteriormente, o certificado de óbito mencionou desidratação e infecção intestinal bacteriana.

Durante o velório, a ausência de rigidez cadavérica e a presença de sinais de vida trouxeram incertezas aos familiares, resultando na intervenção dos bombeiros. Eles confirmaram a saturação de oxigênio em 84% e detectaram batimentos cardíacos, levando a menina de volta ao hospital.

Investigações em Curso: O Papel das Autoridades

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) abriu uma investigação para apurar possíveis erros no atendimento médico que poderiam ter levado à declaração incorreta de óbito. O órgão aguarda o resultado da perícia técnica para melhor compreensão dos fatos e circunstâncias que levaram ao ocorrido.

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As autoridades requisitaram laudos cadavéricos, depoimentos do corpo médico e dos presentes no momento do evento, como parte da investigação. O objetivo é identificar se houve negligência médica em qualquer ponto do atendimento à bebê.

Enquanto o hospital e a equipe médica reafirmaram a constatação do óbito, as autoridades de saúde pública continuam a enfatizar a importância de procedimentos bem executados para a certificação formal de morte, minimizando assim os riscos de confusões semelhantes no futuro.

O caso em Correia Pinto levanta diversas questões médicas e humanas sobre a precisão e a responsabilidade dos serviços de saúde durante procedimentos críticos. A comunidade médica observa de perto as investigações, aguardando que os desdobramentos ofereçam clareza e, possivelmente, inspirem protocolos ainda mais seguros para situações extremas.

Por Terra Brasil

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