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1 ano atrásno
Ter a casa própria é o sonho de 87% dos brasileiros, segundo o Censo de Moradia do Quinto Andar. E se isto ainda é uma realidade que parece distante para grande parte da população no país, uma proposta de inovação por uma construtora brasileira, em parceria com uma empresa espanhola, promete revolucionar a habitação popular no Brasil.
Trata-se da construção de casas por meio da impressão 3D, imóveis que não reúnem de tijolos, areias e cimentos e ficam prontos em até 8 dias. O preço também é um atrativo já que esses empreendimentos podem custar cerca de R$ 120 mil, valor abaixo do mercado imobiliário em grande parte das cidades brasileiras.
As casas feitas em 3D são consideradas “um grande feito da engenharia que desafia as fronteiras da imaginação”. Eles são resultados de longos anos de estudo da empresa Cosmos 3D, formada pelo grupo brasileiro Katz Construções e o espanhol IT3D, pioneira neste tipo de edificações no Brasil e em toda a América do Sul.
A técnica permite a criação de imóveis a partir de microconcreto, matéria-prima que a empresa promete ter alto desempenho, além de ser resistente, com alta durabilidade e econômica.
Outra garantia que chama a atenção é o prazo de entrega do imóvel. O grupo Cosmos afirma que uma casa com sala, cozinha e dois quartos, de aproximadamente 57m², ficaria pronta em apenas oito dias, sendo quatro dias para o processo de impressão, dois para a montagem e outros dois para acabamentos e decorações.
“O prazo de entrega, a precisão e a durabilidade das construções podem solucionar a questão habitacional no Brasil. Com a tecnologia, podemos fazer centenas de casas, habitações populares em um prazo muito exíguo e com um custo menor”, explica o presidente do Grupo Katz , Daniel Katz.
Minas Gerais já tem a primeira casa em impressão 3D. O imóvel foi construído em um centro de desenvolvimento tecnológico em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A construção, que tem cinco cômodos e está completa com móveis, louças e itens de decoração, é apenas um exemplo do que já é uma realidade próxima. Segundo o grupo Cosmos 3D, a primeira casa deste tipo no Brasil já foi vendida e será construída na Costa do Descobrimento, na Bahia. O grupo também tem contratos em andamento com incorporadoras do programa “Minha Casa, Minha Vida” e, em breve, pretende fazer renda em escala industrial.
A empresa já desenvolveu projetos em Belo Horizonte:
“Já realizamos chuva de móveis urbanos e de paredes de um salão de beleza. Em parceria com a Construtora EPO, fizemos a impressão dos bancos dos espaços de ‘Refúgio Climático’ para a prefeitura de Belo Horizonte. A maioria das nossas negociações são específicas na compra de impressoras/tecnologia e na produção de habitações populares em larga escala”, afirma o presidente Daniel Katz.
As casas em impressão 3D serão construídas em terrenos que serão aptos para receber o empreendimento que segue uma fundação tradicional. Em relação à segurança do imóvel e à resistência às condições climáticas severas do Brasil (ondas e calor e chuvas severas), Daniel afirma que o processo de regulamentação da obra segue todas as regras de segurança necessárias:
“Em termos estruturais a casa desempenha eficiência e boa resistência. Os testes de resistência estão em fase final com excelentes perspectivas. Como a parede é impressa em duas camadas podendo ter um bolsão de ar intermediário, o índice de estanqueidade- teste de vazamento ou passagem de água- assim como conforto térmico tende a um resultado melhor do que o método construtivo convencional”, ressalta.
Não existe uma lei no Brasil que impeça a construção de casas em impressão 3D, mas esses empreendimentos devem seguir as normas impostas pelo município. Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte diz:
“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que o Código de Edificações não trata sobre materiais ou tipologias construtivas, mas estabelece as normas e as condições para execução que abrangem estrutura, ventilação e iluminação, pé direito e afins.
Durante o processo de montagem, também é essencial a supervisão de um engenheiro civil credenciado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) que é responsável por todo o planejamento e coordenação da montagem, além de supervisionar a parte civil do projeto. Em termos operacionais, é necessária uma equipe composta por pelo menos um operador de máquina e dois auxiliares.
Portal O Tempo – Cidades
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.
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