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Timóteo: Agora eles são presbíteros

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Antônio Camilo (com a esposa), José Canuto e João Januário

As marcas do jubileu vão ficar como uma cicatriz indelével para muita gente. As crianças, os adolescentes e muitos que não testemunharam o surgimento da congregação, irão lembrar-se daqueles dias, 23, 24, 25 e 26 de julho,  como uma referência histórica da trajetória gloriosa de um aprisco. Mas, para a família de três diáconos, fica a data, sem dúvida, como o selo de um reconhecimento aos esforços empreendidos por eles, ao longo de considerável parte destas cinco décadas. As mãos laboriosas desse trio estão presentes na caminhada da congregação como sombra de uma estaca que ajudou a sustenta-la por diversas vezes, em diversos revezes, comuns a quem trilha sendas talhadas na terra.

Na noite do domingo, quando as celebrações foram encerradas, uma cena emocionante encheu os olhos de quem estava presente. Com humildade, ternura e seriedade, os diáconos José Canuto Reis, que é pai do pastor Enéias Reis, e José Camilo, também pai de um pastor, Noir Sudário, e João Januário, exímio tocador de cavaquinho, atenderam ao chamado do pastor Carmo Matias. O público, certamente, pensou tratar-se de serem os diáconos mais uma daquelas pessoas que estavam listadas para receberem a placa de inox, como recordação do jubileu. E, se fosse, seria mais do que merecido.

Surpresa. A placa reservada para eles foi o reconhecimento dos capítulos que escreveram na história da igreja aniversariante.  Eles receberam a consagração a presbíteros. Pelo histórico de vida de cada um deles, era perfeitamente possível afirmar que não era uma função pela qual brigaram e seriam capazes de deixar a igreja caso não a alcançassem. José Canuto, João Januário e Camilo, são servos abnegados e sabem que o serviço à obra de Deus tem uma recompensa, nem sempre, terrena. Mas seus méritos, suas vidas e seus históricos, os credenciam à função que receberam na noite do domingo. A multidão de conselhos que já prestaram a muitos durante o exercício dos seus diaconatos, as orações que já fizeram a tantos, as visitas que já realizaram, e os ensinamentos que já transmitiram até aqui, além da comunhão que mantêm com Deus, são predicados suficientes para justificar a conquista do patamar ministerial a que foram ascendidos.

Ao longo dos anos que os três diáconos serviram na função, quantas, por certo, não foram as vezes em que viram seus companheiros galgarem posições ministeriais. O fato não os desanimava e nem era traduzido por eles como perseguição. Eles sabiam que há tempo para tudo e que o tempo de Deus não era e nem é o tempo deles. Ao serem consagrados como presbíteros, receberam a incumbência de se manterem firmes e dispostos na obra do Senhor. Claro que o vigor não é o mesmo de alguns anos atrás, mas a fé é a mesma, como mesmo é o temor. A quem mais dá mais será cobrado. Camilo, João Januário e Canuto sabem de cor e salteado isso e estão preparados para darem conta do que lhes foi confiado.

Uma coisa é certa: o ministério não terá trabalho com a consagração feita na noite do domingo em Alvorada. Os três consagrados não têm outra ambição, pelo que se sabe e é possível depreender, senão a salvação e expansão do Reino de Deus, para o qual têm dedicado suas vidas. 

O perfil dos novos presbíteros

Nome: Antônio de Oliveira Camilo

Idade: 75 anos

Filhos: 8

Netos: 19

Diaconato: Há mais de 30 anos

Nome: José Canuto Reis

Idade: 85 anos

Filhos: 3

Netos: 5

Diaconato: Não soube informar, devido à quantidade de anos

Nome: João Januário Carlos

Idade: 85 anos

Filhos: 9

Netos: 13

Bisnetos: 5

Diaconato: 35 anos

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