Uma pastora de Timóteo está inconformada com o valor que muitos cantores e pregadores do município vêm estipulando para atenderem convites de igrejas dentro da própria cidade onde moram.
A religiosa avaliou que a atitude de uma parcela desses evangélicos deixa claro que, para muitos, a obra de Deus se transformou em um comércio, uma forma de ganhar dinheiro. “Antes, a pessoa vinha fazer a obra. Hoje você vai convidar o pregador e ele já quer saber quanto vai ganhar de oferta”, disse. A pastora afirmou que concorda que um cantor e pregador recebam ajuda, “mas não na forma como muitos deles estipulam”.
“O que tem de cantores e pregadores se achando…Não são todos (continue lendo). Tem uns que para cantarem em Timóteo estão cobrando um tanto bom. Não está brinquedo. Isso porque nem fizeram tanto sucesso, nem foram cantar fora do país. Quando forem, o preço triplica. Quando a gente fala da agenda o cabra já fala no valor. O certo seria a igreja fornecer a condução, pagar a passagem ou buscar. Mas, não. Querem receber pelo louvor ou pela pregação”, comentou a religiosa.
A pastora, sem citar nomes, contou que certa cantora, residente em Timóteo, disse que iria em sua igreja, que fica em um bairro da cidade, por R$ 700,00. Um cantor, também de Timóteo, pediu R$ 500,00 e, um pregador, estipulou o valor de R$ 450, para atender um convite seu. A pastora encontrou um pregador, de Coronel Fabriciano, que lhe propôs uma ajuda de R$70,00 para estar em uma programação do seu ministério.
“E o pior é que tem pregadores se promovendo em cima do dom que Deus lhes deu. Um absurdo. A coisa está assim: quanto mais Deus usa, mais caro o pregador e cantor cobram”, finalizou a líder.