Abedenego tirou o chapéu, ou melhor, o boné, para a beleza do que viu.
No domingo passado a Assembleia de Deus do bairro Alvorada, aos cuidados do Pr. Carmo Matias, promoveu a Feira da Escola Bíblica Dominical. O evento, como era de se esperar, foi um sucesso e, um dos seus aspectos importantes, foi a alegria de pais e avós decorrente da participação dos seus filhos e netos, entre os expositores.
Dentre esses pais e avós jubilosos, para não falar orgulhosos, estava o irmão Abedenego (no seu caso a grafia do nome, aqui, está correta) Ferreira, de 83 anos, muito conhecido em Timóteo. O homem, que estava tranquilo naquele domingo como aqueles jovens da passagem bíblica na fornalha, sorria intensamente. Ele tinha, entre aqueles jovens que brilhantemente participavam da feira, três netos.
Mas, um fato curioso, é que Abedenego estava exultante e admirado, também, pelo fato de estar naquela parte do prédio do templo da bairro Alvorada pela primeira vez nos quase 10 anos que ali congrega. “É a primeira vez que eu venho aqui em cima”, disse Abedenego. Para esse, uma das lembranças deixadas pela feira, além da participação dos três netos no seu cast de expositores, foi a oportunidade de conhecer mais alguns cômodos de sua casa. Ele, que é esposo da irmã Edite e que tem entre os filhos a Ilca, atuante na Assembleia de Deus do bairro Alegre, acabou nos deixando uma outra lição: a de que para algumas pessoas algo que parece tão simples pode se tornar glorioso. Aqui recordamos o que dizia o compositor Guilherme Arantes: “depende da mania do observador”.