O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, defensor de Adelio Bispo de Oliveira, autor da facada contra Jair Bolsonaro, declarou à imprensa que seus honorários estariam sendo pagos pela Testemunha de Jeová, igreja que o agressor e seus familiares frequentariam em Montes Claros (MG).

Ao tomar conhecimento da declaração, a Testemunha de Jeová se pronunciou por meio de uma nota negando que esteja financiando a defesa do agressor e declarando que nem Adelio e nem seus familiares fazem parte da religião.

Por se sentir prejudicada com a declaração, a instituição pretende entrar com uma ação contra o advogado, além de tentar contato para que ele diga quem da comunidade estaria pagando por seus serviços.

A nota diz ainda que a denominação “lamenta” o que aconteceu com Jair Bolsonaro e que “abominamos o que o agressor fez”.

Ao ser questionado pelo jornal O Estado de São Paulo, Zanone voltou atrás e diz que quem paga por seus serviços “é uma pessoa que conhece o Adélio do meio evangélico, não necessariamente Testemunha de Jeová”.

Advogado tentará reduzir a pena do agressor

Como adiantou, a defesa do agressor, composta por quatro advogado particulares, tentará reduzir a pena de Adelio utilizando falas polêmicas de Bolsonaro, principalmente as que falam sobre mulheres, negros e homossexuais. A intenção é usar o dispositivo previsto no Código Penal sobre crimes cometidos por “motivo de relevante valor social ou moral”.

JM Notícia

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