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Duas mulheres foram presas em flagrante na noite dessa quarta-feira (23), na primeira fase da Operação Espórtula, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A chefe da contabilidade e sua sobrinha, E.C.Q, são suspeitas de cometerem concussão.

Segundo informações, as servidoras estão sendo investigadas por levar vantagem indevida em razão da função que exercem na prefeitura.

As mulheres agiam sob um esquema organizado, procurando aqueles a quem a prefeitura devia para aplicar o golpe. Segundo relatos repassados ao PLOX, em troca de uma “gorjeta”, elas agilizavam o processo do pagamento antes de terminar o mandato em 31 de dezembro.

Segundo a GAECO, a sobrinha foi presa em flagrante recebendo da vítima R$ 2.500,00, quantia que era exigida desde o dia anterior, para que o empresário pudesse receber pelos seus serviços prestados à Prefeitura de Timóteo.

A Operação ainda constatou que E.C.Q agia sob o mandato de sua tia. A mulher possuía acesso a informações privilegiadas em razão da função em que ocupa, inclusive quanto a débitos que o município possuía com fornecedores de serviços ao município. A secretária, que também foi presa durante a operação, dominava o esquema criminoso.

A Operação Espórtula segue apurando possível envolvimento de outros agentes públicos e de demais danos a administração pública. O GAECO acredita que o fato detectado na administração pública de Timóteo é o afloramento de mais um caso de criminalidade organizada voltada para a prática de “crimes de corrupção”.

Uma coletiva com maiores informações sobre a operação será realizada ainda hoje (24), no 12º Departamento de Polícia Civil, a qual contará com representantes do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar.

OPERAÇÃO ESPÓRTULA

A Operação foi desencadeada pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), formado pelo Ministério Público e as Polícias Militar e Civil. A operação visa desvelar um esquema criminoso instalado na administração pública, e possivelmente, de diversos municípios do Vale do Aço.

O nome da operação faz alusão ao crime de Concussão, elencado no art. 316 do Código Penal Brasileiro, onde o agente exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Com informações do Plox