Dor
O caixão da mãe do falecido estava jogado, exposto com os restos mortais. Os coveiros não estavam no local. Enviada pela família ao Blog do Silas

Família procurou o Blog do Silas para relatar o caso. Constrangimento na hora de sepultar o corpo de Edson Rangel

A família de Edson Rangel, de Ipaba,  teve a dor de sua morte sublinhada pela dor do constrangimento e humilhação ao chegarem no cemitério daquele cidade para sepultá-lo, na tarde deste sábado (16/01).

Em contato com o Blog do Silas Amanda, parente do falecido e, em nome de um dos seus filhos, contou o que aconteceu.

“Hoje fomos sepultar um ente querido e nos deparamos com o caixão da mãe do falecido pelo chão, junto aos seus restos mortais”, disse.  Amanda traduziu o fato como uma falta de respeito. Para ela o agravante foi que não havia nenhum funcionário do cemitério (coveiro) no local para receber o corpo de Rangel. A indignação de Amanda foi compartilhada por demais familiares do falecido.

“A Prefeitura de Ipaba está um desrespeito total. Nem mesmo em meio ao luto os moradores de Ipaba possuem seus direitos preservados. O descaso com cemitério, registrado  neste sábado, 16, é  um destaque. Os familiares de Edson Rangel,  ao chegarem  no  cemitério para realizar o sepultamento do mesmo tiveram uma tristeza a mais:  depararam-se com o caixão da falecida mãe do Rangel jogado no chão, junto aos seus restos mortais. Nenhum coveiro foi encontrado no local. A situação foi constrangedora para os familiares, mas deveria ter sido também para o prefeito que estava presente no sepultamento.

Como afirmou Amanda, o atual prefeito do município,  Edmarques Gonçalves Teixeira, o Marquinhos do Odilon (PDT), estava presente no velório, juntamente com o Secretário de Obras e alguns vereadores.  Para ela foi muito estranho o fato da família chegar ao cemitério e não encontrar os funcionários encarregados do sepultamento do corpo. “Primeiramente os coveiros deveriam estar presentes  no local do sepultamento tanto para receber o novo corpo, quanto ter dado os devidos fins aos restos mortais. O cemitério se encontra totalmente abandonado, uma capina no local deveria ser feito com urgência. Não há mapeamento das quadras nenhum tipo de organização”, disparou a familiar.

Perguntada qual foi a reação da família diante do fato, Amanda respondeu que um membro teve que se deslocar e ir até à residência de um dos funcionários,  “mas no final da história os próprios familiares tentaram resolver”. Ela não detalhou qual foi a resolução.

Amanda espera que fatos como este de hoje não ocorra mais naquela cidade e que medidas exemplares venham ser tomadas diante da gravidade do acontecido.