Paulo Henrique Gregório Vidal, de 22 anos, e Diego Lopes de Freitas, de 23, acusados de duplo homicídio ocorrido no bairro Bom Jardim, em 2015, foram julgados ontem (25/09) e culpados pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga pela morte de Iago Cristian Moreira dos Anjos, de 21 anos, e da sua namorada, Aline Cristina Santos Torres, de 17 anos. O julgamento foi presidido pelo juiz José Maria Moraes, da 1ª Vara Criminal. Paulo Henrique condenado a 19 anos de prisão por homicídio com duas qualificadoras. No caso de Iago, foi por homicídio simples no caso de Aline. Diego Lopes a 23 anos e oito meses por homicídio com duas qualificadoras de Iago e pelo homicídio de Aline, com uma qualificadora. Outros dois réus ainda serão julgados. Diogo Fernando Fortunado da Silva, de 25 anos, apontado pelo Ministério Público de ser o mandante e José Raimundo de Jesus Santos, de 38 anos. Na ocasião em que o casal de namorados foi morto Iago e Aline e outras duas pessoas se encontravam em um veiculo Fiat Strada, quando chegaram de Vitória e foram pegar emprestado colchões com parentes para passar a noite na casa de Iago. Quando retornavam foram baleados dentro do carro. A vítima perdeu o controle e bateu em um muro. Aline foi atingida no banco do carona. Fato registrado na noite de 17 de janeiro de 2015, no bairro Bom Jardim. Iago morreu no local e a namorada ficou nove dias internada no Hospital Marcio Cunha e veio a óbito. Outras duas pessoas se encontravam no carro e sobreviveram. O crime foi apurado em recorrência de uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, denominada Viva Mais Vale, em janeiro deste ano, quando eram presos Diogo Fortunato, acusado de ser o mandante, Paulo Henrique e Diego Lopes que levaria ao quarto acusado, José Raimundo de Jesus Santos. O delegado Eduardo Vinícius responsável pelas investigações disse que a motivação do crime seria por conta de drogas. Diogo saiu da cadeia em junho e passou a fazer ameaças a uma testemunha e voltou a ser preso. Os acusados negaram envolvimento no crime.
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