Como foi a operação que prendeu os suspeitos?

Assim que soubemos que eles estariam em uma lavoura, partimos para o local. Encontramos a Fiat Toro usada na fuga e, depois, uma outra caminhonete Ford Ranger escondida, mas eles estavam distantes dos veículos, o que nos leva a crer que eles se perderam e chegaram no pé de uma pedreira. Eles começaram a subir, mas, com o apoio de um helicóptero, fomos dando cobertura e apoio às equipes em terra. Quando fizeram contato, eles estavam dispensando armas e coletes para evitar um confronto com a polícia. Um deles ainda está foragido.

Quais serão os próximos passos? A investigação continua?

A Polícia Militar continua no local e não está medindo esforços para prender o quarto suspeito, que está foragido. Temos dez dias para concluir o inquérito e vamos apurar se há mais pessoas envolvidas. Já sabemos que os três que foram presos são velhos conhecidos da polícia e da Justiça, têm várias passagens. Eles são de uma facção de um grupo maior, que já está sendo investigado há pelo menos cinco anos por roubos na região.

Já sabe quem efetuou os disparos que mataram os dois?

Ainda não. As imagens vão ser periciadas para descobrirmos isso. Mas é possível ver eles comemorando muito quando atingiram o cabo Silva, e os reféns contaram que eles celebraram essa morte.

O roubo foi planejado?

Tudo indica que sim, pois eles são experientes. Para despistar a fuga, a caminhonete Fiat Toro tinha uma placa clonada e havia sido roubada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O Tempo