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A Doença: 

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda e um grande problema de saúde pública no Brasil. É causada por um vírus do gênero Flavivirus da família Flaviviridae que é transmitido por mosquitos tanto em áreas urbanas quanto silvestres. No ciclo silvestre os macacos são os reservatórios e os vetores principais são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Já na área urbana a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Transmissão:

A transmissão acontece quando uma pessoa que nunca teve febre amarela ou que não foi vacinada para a doença é picada pelo mosquito infectado. Quando contrai a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.

Sintomas: 

As primeiras manifestações da doença se iniciam de 3 a 6 dias após este contato. Febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos podem ocorrer por cerca de três dias. Segue-se um breve período de convalescênça ou bem estar que dura até 2 dias e após este período uma forma mais grave da doença, que é rara, costuma aparecer com ressurgimento dos sintomas. Na forma grave podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a doença. 

Prevenção: 

Independente da forma da doença, silvestre ou urbana, a principal forma de prevenção é por meio da vacinação contra a Febre Amarela. A vacina está disponível, de forma gratuita, em todas as unidades de saúde através do Calendário Nacional de Vacinação do SUS e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco. Outra forma prevenção nos casos de transmissão urbana da febre amarela, que só ocorre por meio da picada de mosquitos Aedes, se dá por meio da eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas que são recomendadas para a prevenção da Dengue, Zika e Chikungunya – evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

A vacina não é indicada para: 

– Crianças com menos de 6 meses de idade. 
– Em situação de suspeita de surto de febre amarela, epizootia em primatas não humanos ou confirmação da circulação viral em vetores silvestres, uma dose deve ser administrada aos 6 (seis) meses de idade, não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 9 (nove) meses e aos 4 (quatro) anos de idade. 
– Gestantes: em caso de surto, o médico deverá avaliar risco benefício . 
– Idosos: deverão ter risco benefício avaliado pelo médico assistente. 
– Lactantes (mulheres que estão amamentando): não é indicada se criança menor que 6(seis) meses. Neste caso se vacinar, amamentação deve ser suspensa por 28 dias. 
–  Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza, como: pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave, pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores), pacientes submetidos a transplante de órgãos, pacientes com imunodeficiência primária, pacientes com neoplasia. 
– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina). 
–  Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Unimed Vale do Aço