
A tecnologia é fruto dos investimentos recentes da Fundação São Francisco Xavier, braço social da Usiminas na área da saúde e mantenedora do hospital. Realizada pelo acelerador linear – o equipamento de radioterapia – a partir da inteligência de um avançado software, a radiocirurgia é indicada para tumores malignos no cérebro a partir de metástases, tumores benignos no sistema nervoso central e para má-formações arteriovenosas (MAB) que podem levar a um acidente vascular cerebral. A ideia é incorporá-la na rotina dos pacientes que têm essas indicações. Para o médico, os resultados, com a progressiva redução do tumor, podem ser notados entre a sexta e oitava semana após o procedimento. “Não é uma técnica para todos os pacientes, já que depende muito do tamanho da lesão e das características da doença”, pondera.
“Primeiro, o paciente passa por uma ressonância magnética, para conseguir determinar o local exato da lesão. É submetido ainda à colocação do halo estereotáxico (um aro de fixação na cabeça) pelo neurocirurgião. Depois, passa por uma tomografia de localização da área a ser tratada. A junção dessas duas imagens, de ressonância e de tomografia, é que permite a delimitação mais precisa da área a ser tratada”, descreve o Dr. James Wagner Moraes, médico neurocirurgião do Hospital Márcio Cunha.