A criança está na emergência do São Camilo, em Timóteo, ao invés de estar em uma UTI
O casal Rony e Ana Paula, do bairro Santa Inês, em Fabriciano, viu a alegria de nascer mais um filho, o Kaique dos Santos Soares, lutar contra a dor da situação que o bebê passaria a enfrentar assim que veio ao mundo.
Kaique nasceu com sete meses e meio no hospital Márcio Cunha, em Ipatinga. Lá permaneceu internado por doze dias e teve alta hospitalar, sendo conduzido para casa dos pais. Os dias que se seguiram não foram, segundo a mãe, de nenhuma alteração. Após este período de aparente normalidade na saúde do bebê, ele começou a chorar constantemente. A mãe conta o que aconteceu a partir dai. Acompanhe o relato.
“Há duas semanas eu trouxe meu filho para o hospital (São Camilo, em Timóteo). Ele ficou internado durante uma semana e a médica deu alta para ele, dizendo que ele estava melhor. Ela se recusou a passar para minha mãe o Raio X, falando que ele estava bom. Levei ele para casa. Quando foi na quinta-feira seguinte voltei com ele para cá (hospital São Camilo, em Timóteo). Ele chegou a ficar roxo nas minhas mãos. Ele foi colocado na emergência e, dai para frente, foi só piora. Há três dias meu bebê começou a vomitar sangue quando estava no colo da minha mãe. Chegaram a dizer que ele tinha morrido. A partir desta situação o médico pediu a transferência dele, pelo “SUS Fácil”, para o Márcio Cunha ou outro lugar onde surgir uma vaga para ele. Um médico aqui do São Camilo me sugeriu acionar a justiça para conseguir uma vaga para ele em alguma UTI mas, até hoje, nada. Enquanto isto ele está na emergência daqui do São Camilo. Cheguei ali agora (domingo, 22/05) vi que ele está inchando, deu piora. Não sei mais o que fazer. Já recorri a tudo: Justiça e outros órgãos mas não está adiantando nada”. A vó do bebê também falou. Ela disse o seguinte:
“Ontem, (sábado, 21/05) o próprio médico que cuida do meu neto falou para a Ana Paula (mãe do bebê) que é para ela correr atrás, brigar mesmo, procurar meios deles arrumarem uma vaga para o neném porque o caso dele é gravíssimo e, se continuar do jeito que tá, ele não vai resistir. No Márcio Cunha (hospital) eles dizem que não tem leito disponível e os que têm é para as crianças nascidas lá. Ontem nós procuramos aqui (São Camilo) um diretor ou alguém que pudesse nos falar sobre em que altura está o encaminhamento do bebê para o Márcio Cunha ou outro hospital onde surgir a vaga e ninguém nos respondeu. Falaram que não tinha ninguém no momento para nos dar este tipo de informação”. A vó encerrou seu relato e a mãe do Kaique voltou a relatar. Acompanhe.
“Por meu filho ter nascido no Márcio Cunha eu fiquei conhecendo a chefe do setor de UTI. Ela lamentou a situação e disse que não poderia fazer nada pela criança e que eu tinha que esperar pelo SUS Fácil”.
A vó da criança contou, ainda, que no dia em que a filha procurou o São Camilo para submeter-se ao parto, o médico a dispensou e disse: “você pode ir para casa. Qualquer coisa, você vai para o Márcio Cunha. “O médico mandou ela embora”, disse a mãe, acrescentando: “Quando procuramos o Márcio Cunha a médica que atendeu Ana Paula fez um boletim de ocorrência policial, dizendo que, quando ela veio aqui no São Camilo e foi dispensada, ela correu risco de perder a criança e ir a óbito também. No dia em que ela esteve aqui que o médico a dispensou, ele disse que era para a mãe ir tomando remédio até completar os nove meses”.
Kaique, conforme contou a mãe, está com pneumonia, sopro e cardiopatia congênita, infecção generalizada e está inchando.
Quando chegamos ao São Camilo para a entrevista, solicitada pela mãe ao Blog do Silas, ela chorava copiosamente e dizia: “não sei mais o que fazer”. Será que vai acontecer com Kaique o que aconteceu com o bebê do Recanto Verde, cujo caso publicamos aqui?
A mãe, o pai e toda família está angustiada com a situação do bebê piorando, lutando para viver, enquanto surge uma vaga pelo SUS Fácil. SUS Fácil? E se fosse difícil? O caso está publicado e com as autoridades a solução do problema. Ou não vão solucionar?
Papais,
entrem na justiça pedindo a transferência urgente do pequeno kaique para o Biocor ou outro hospital de BH… não fiquem ai parados aguardando pq o caso eh sério… conheço um caso grave q estava no Márcio Cunha e os médicos não faziam nada… e a criança esperando uma vaga… a tia do BB acionou a justiça e o juiz emitiu uma liminar para transferir a BB para um hospital de BH… foi transferida para o Biocor e graças a DEUS ta em ksa e lindaaa….
procure a justiça novamente… briga… não fica esperando por favor… esse caso q contei eh recente… aconteceu em agosto 2015. E a mamãe é de Fabriciano tb….
Fique com DEUS e que o pequeno Kaique sobreviva a todo esse sofrimento e traga muitas alegrias para família. Abraços…
O problema e reclamar so nas redes sociais. Porque o povo nao se juntam e vao a porta do hospital protestar e exirgir que fazam algo para essa criança. O Problema do povo e a passividade na horas errada.
orem por esta criança e por este casal pois estão atravessando um momento muito difícil
minha prima tambem chego nesse hospital toda roxa e eles custarao para atender ela e ela chego a falecer e ela so tinha 1 mes de vida ela deu parada cardiaca mais seofoseesse filho de um prefeito ou juiz ou vereador era atendido com todos os medicos e enfermeiros do hospital mais como e um pobre eleitor eles fazem esse descaso e umilhaçao ate quando vai ter que morre nosso povo para eles dar mais valor a populaçao
O márcio cunha têm obrigação de acolher esse bebê ,é por obrigação deles,o bebê nasceu lá e mesmo que não tivesse nascido lá por ser um hospital de referência tinha que ter o direito de interná-la lá.
Descaso mesmo,queria ver se fosse com filhos desses médicos irresponsáveis.
Cadê o governo de de Minas Gerais que liberou uma verba d80 mil reais para uma passada de uma tocha olímpica cadê a prefeita de fabriciano que gastou esta fortuna e a saúde e esta criança que precisa de menos do que isso para sobreviver como fica? Cadê vcs nessa hora
Quando vamos ver asocoisas melhorar? Quantas crianças temos que perder para alguém tomar alguma providência se fosse filho de político já teria resolvido mas como é filho de um trabalhador ninguém faz nada onde está o respeite com a vida do próximo onde fazem alguma coisa porque depois que acontece o pior nao adianta mais
Estamos desacreditado,pir esses políticos,que só rouba e não faz nada,pela saúde ,
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