Os jornais desta quinta-feira (28) destacam ideias da visão social de um eventual governo Michel Temer. No carioca O Globo, a manchete foi para a reforma da previdência. “Temer planeja propor idade mínima para aposentadoria”.
Se o vice assumir, será de 65 anos para homens e mulheres, com um período de transição. A regra de aumento real para o salário mínimo seria mantida, mas os aposentados teriam reajuste apenas pela inflação. Esta é a reforma a ser proposta se o vice tomar posse.
O Estado de S.Paulo trata do programa de combate à pobreza: “Programas sociais de Temer vão focar os 5% mais pobres'”. A Folha de S. Paulo informa na manchete as ideias para a educação: “Temer propõe bônus de desempenho para professores do país”. A sistemática funciona em São Paulo e no Piauí.
Já o Valor trata dos juros: “Mercado espera queda mais rápida dos juros”. Isso na hipótese que tem circulado de o ex-diretor do o Banco Central Ilan Goldfajn assumir a instituição.
A autonomia formal do BC pode ser discutida. Ela havia sido proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e defendida pelo possível ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Nesta quarta (27), o BC decidiu manter os juros em 14,25% na reunião do Copom.
Os jornais desta quinta (28) destacam ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu dar dois meses de prazo para que Estados e União voltem a negociar a dívida antes de decidir sobre juros simples e compostos, ainda que esteja se formando um consenso em favor dos compostos.
O Valor informa também que já se forma no Congresso Nacional uma “nova maioria” que impediu a votação de uma pauta bomba: o reajuste dos servidores do Judiciário. O vice Michel Temer desistiu de nomear o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira para o Ministério da Justiça depois de ele criticar a Lava Jato e as delações premiadas.
Acusado de envolvimento na Operação, o banqueiro André Esteves voltou ao Banco BTG, mas agora não mais como presidente. No Rio, o pagamento aos aposentados foi liberado. A Folha traz matéria informando que parentes de 1/3 dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) advogam no tribunal. O Código de Processo Civil proíbe que ministros votem em causas defendidas por parentes.
Um novo acordo que modifica as regras da compra de imóveis na planta, aumentando a multa para quem desistir do negócio, foi fechado. A Venezuela, onde a escassez de produtos acontece há anos, pode ficar agora sem dinheiro, porque o país está com dificuldade de imprimir novas cédulas diante da inflação galopante que chegará este ano, segundo o FMI, a 500%. O Valor traz uma matéria sobre o caso.
O ministro do Turismo, Alexandre Teixeira, que ocupou o noticiário por fatos polêmicas de sua mulher no Ministério, empregou a tia dela em uma agência do governo. Segundo o Estadão, a Procuradoria Geral da República estuda pedir ao STF inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, o que já havia sido informado neste blog.
Segundo os jornais, ela não fará transição para um eventual governo Michel Temer. A ordem do Planalto é que todos os ministros deixem o novo governo sem passar as informações.
G1



Com certeza do alto de sua sapiencia ele proporá às empresas a admissão de pessoas até esta idade
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