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Em 2015 o Blog do Silas mostrou a situação precária da escola

Cinco meses depois que do Blog do Silas mostrou a situação da Escola Municipal Virgínia de Souza Reis, no bairro Alegre,  o prefeito Keisson Drumond (PT) decidiu pela reforma do estabelecimento que não passou por nenhum reparo desde 1991. O anúncio foi levado ao conhecimento da comunidade escolar  em reunião na quinta-feira passada.

Representando o prefeito, a atual secretária de Educação e Cultura, Cecília Siqueira, mostrou o projeto da reforma que será feita na escola, que atende cerca de 400 crianças, entre 4 e 11 anos de idade.
Durante o período em que as obras estiverem em andamento os alunos terão aulas no Centro Municipal de Educação Integrada (CMEI), no Centro Norte.
O projeto da reforma proposta pelo prefeito prevê a troca do telhado; reforma geral do piso; construção de uma nova cozinha com depósito e área de serviço; adequação do espaço para o refeitório e reparo nos muros laterais, proporcionando mais conforto e segurança aos educandos.
A reforma está prevista para ter início na segunda quinzena de março com previsão de término entre seis e oito meses.

 A seguir a matéria publicada pelo Blog do Silas em setembro de 20015

Em Timóteo: Mãe denuncia situação da Escola Municipal Virgínia de Souza Reis. “A escola não tem quadra e as crianças fazem educação física no sol,  no meio da poeira”, disse

Setembro de 2015, às 11h48

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Na semana passada uma mãe, que tem três filhos estudando na Escola Municipal Virgínia de Souza Reis,  no bairro Alegre, entrou em contato com o Blog do Silas, para denunciar a atual situação do estabelecimento.

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Indignada, a mulher, que pediu para não ser identificada,  disse que a escola não tem refeitório e que os alunos, por isto, são obrigados a merendarem nas salas de aula, utilizando as carteiras como mesas. A mãe contou, ainda, que os alunos fazem exercícios e brincam em um campo descoberto, sujeitos a serem picados por cobra e que no local sempre aparece carrapatos, já que é ligado a um pasto de animais. Ela disse que quando não é a poeira, em dia de sol quente, é o barro, quando chove. O campinho, como muitos chamam o espaço usado pelos alunos, pelo que fomos informados, não pertence à prefeitura e seria alugado.

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A mulher disse que o mato em volta da escola coloca em risco a saúde das crianças que podem contrair alguma doença devido aos carrapatos. Outra mãe afirmou, quando viu as fotos da escola publicada no blog, que existem casos de alunos que faltam às aulas devido a problemas causados pela poeira do “campinho”. Ela citou, por exemplo, casos de infecção e rinite.

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“A escola não tem quadra e as crianças fazem educação física no sol,  no meio da poeira, e no fundo da escola tem animais de um fazendeiro e minha filha sempre reclama do mal cheiro”, afirmou outra mãe, cujo filho irá deixar a escola no final do ano.

Procuramos a diretora da escola na manhã desta terça-feira e pedimos a ela que falasse sobre as denúncias. Educada, Arlete Novais disse que se pronunciaria por escrito mas, até o momento desta publicação, não havíamos recebido a manifestação da diretora.

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Outra denúncia ligada à escola é com relação ao ônibus que servem os alunos que lá estudam. Segundo a denúncia, partida de uma fonte idônea, o ônibus estão em péssimo estado de conservação.

Fica, aqui, o registro de mais esta denúncia de uma mãe que, segundo afirmou, “quer que q escolha melhore e que é hora de mobilizar a comunidade para isso”.

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Aqui os alunos ficam expostos ao sol e à poeira

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As três últimas imagens são do blog da escola.