A agressão à acessibilidade em Timóteo chega ser escandalosa. São passeios irregulares, muitos dos quais com empecilhos, vergonhosamente afiançados pela prefeitura que fez e faz vistas grossas ao apelo e denúncias da população. Os obstáculos denunciados no ano passado aqui neste blog estão intactos, em seus indevidos lugares. Um tapa na cara das pessoas portadoras de necessidades especiais, dentre elas os cadeirantes, e um deboche àqueles que denunciaram a aberração.
Um caso recente desta situação nojenta ocorreu com um cadeirante, o Marlon, morador do Vale Verde, envolvendo o Supermercado Bretas, no Centro Norte. Devido a umas barras de ferro fixadas nas portas principais do estabelecimento, ele teve que esperar a porta lateral ser aberta para entrar no local para comprar. Pasme. Para comprar. De acordo com o envolvido, a porta é a única que da acesso à rampa, no supermercado.
Marlon contou que estava em companhia da esposa e da filha, que foram pedir alguém do estabelecimento para abrir a porta para que ele pudesse entrar. Ocorre que uma das pessoas procuradas alegou que a chave não estava consigo e, com isto, o tempo foi passando e Marlon ficou do lado de fora, exposto como se não tivesse dignidade e como se sua entrada naquele local fosse coisa menos importante.
Depois de uma longa espera, a chave apareceu. Em conversa com o Blog do Silas, ele afirmou que não é a primeira vez que passa por aquele constrangimento. “Quando eu estou sozinho é pior porque fico lá do lado de fora, perto daquela porta mas os funcionários não me vêm e, então, fica mais difícil ainda minha entrada no supermercado”, contou. Para Marlon, deveria existir ali, no mínimo, uma campainha para ser acionada. “Eu não estava querendo entrar ali para pegar nada. Eu ia entrar para comprar”, disse.
Fica o registro desta situação vexatória e que as autoridades se despertem para a intervenção em situações que lesam a dignidade e agridem a cidadania. Por falar nisto, feliz 2016 para os 15 vereadores.
É muito mais facil criticar a situaçao do que arrumar meios de resolve-las, porque o mesmo meio de comunicação que esta citando o supermercado nao colocou as versoes das duas partes envolvidas, sencsacionalismo não, direito iguais para todos va la e ouça a parte da empresa que ira passar por reforma brevemente e evitara estes acontecimentos, por isso que ainda nao esta sendo feito nada, e geralmente isto nao acontece todos sao muito bem recebidos e ate existe pessoas que acompanham cadeirantes quando lhe e solicitado olhem o caderno de sugestoes e observem o supermercado nao e tao inutil assim um fato isolado nao pode se generalizar… minha opiniao.
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