A superintendente teria acusado a atual diretora da Escola Ana Letro de fazer politicagem ao permitir que os pais ocupassem a quadra da escola.
Se identificando como Superintendente Regional da Educação, uma funcionária do Estado esteve na manhã deste domingo na quadra da Escola Estadual Ana Letro, no bairro Quitandinha, onde cerca de 75 pessoas, entre pais e responsáveis, estão tentando assegurar uma vaga no estabelecimento para seus filhos estudarem ano que vem.
De acordo com alguns pais, a superintendente foi ao local para desfazer o “acampamento”. Ele teria, “arrogantemente”, perguntado com autorização de quem que aqueles pais estavam ali. Conforme relataram, a mulher afirmou que o ato de utilizarem a quadra, como estão, não é legal e a presença deles ali não era para ser permitida pela direção da escola. Neste momento, ainda conforme informações de quem presenciou a fala da funcionária, a atitude da diretora da Escola Ana Letro, de ter deixado os pais ocupado o local, foi criticada e atribuída ao seu interesse de vencer as eleições para diretora na próxima terça-feira. Algumas mães se revoltaram com a insinuação e afirmaram que a diretora da escola permitiu que os pais usassem a quadra “por causa das chuvas”. De acordo com relatos, a superintendente ameaçou o cancelamento das matrículas nesta segunda-feira, na Escola Ana Letro.
“Nós não vamos arredar pé daqui e não aceitamos acusar a diretora da escola. Ela foi humana conosco e, por isto, permitiu que nós ficássemos aqui na quadra”, disse uma mãe bastante indignada.
A superintendente, segundo o que apuramos, teria dito aos pais que não adianta eles permanecerem no local “porque será levada em consideração, na hora das matrículas, a questão do zoneamento”.
“Nós preferimos a Escola Ana Letro é porque aqui se enfrenta algumas questões como, por exemplo, as drogas”, disse um pai ao justificar morar em outra região da cidade mas preferir o estabelecimento para matricular o filho.
O clima, após a despedida da superintendente , foi de revolta entre as pessoas que estão no local, muitas delas há quatro dias ali, para garantir uma oportunidade para os filhos estudarem no estabelecimento.
A funcionária teria sido questionada a respeito da zoneamento. “Quando perguntamos para ela sobre a questão do zoneamento com relação aos alunos do Getúlio Vargas, ela não soube responder”, afirmou uma mãe.
A diretora da Escola Ana Letro foi defendida com contundência pelos pais que estão “acampados na quadra do estabelecimento” e seu gesto em permitir que eles utilizassem o local para aguardarem o início das matrículas foi aplaudido.
TRATA-SE DE PURA POLITICAGEM!!!! O ZONEAMENTO NESTA ESCOLA NAO É RESPEITADO, POIS EU ESTUDEI 5 ANOS NESTA ESCOLA SEM FAZER PARTE DO ZONEAMENTO. LI NA REPORTAGEM Q UM PAI DISSE Q A ESCOLA ENFRENTA AS DROGAS, ISSO E PURA MENTIRA PQ NO FUNDO DA ESCOLA EXISTE UM BURACO Q DA ACESSO PRA RUA ONDE QUALQUER UM ENTRA PARA FAZER O QUE QUISER NA ESCOLA. FAZIAMOS EDUCACAO FISICA E OBSERVAVAMOS PESSOAS ESCONDIDAS NO MEIO DO MATO FUMANDO E FAZENDO USO DE OUTRAS DROGAS. ALEM DOS ALUNOS FUGIREM DA ESCOLA ATRAVEA DESTE BURACO Q PODE SAIR QUEM QUISER. PAGO PRA VER SE METADE DAS PROMESSAS DESSA CHAPA Q GANHOU SERAO CUMPRIDAS.
Sr Silas sou Sra Penha Marques Diretora da SRE de Coronel Fabriciano. As pessoas se referirem a mim com respeito e nao aquela mulher.Estiveram comigo a Diretora de Pessoal da SRE e a Diretora da Escola Joao Cotta.Todos os fatos goram registrada em ata. Uma comissão foi formada para se reunir nesta segunda – feira,na SRE de Coronrl Fabriciano com os responsáveis pelo cadastro escolar e a diretora da escola que foi informada por mim. Esclarecemos quanto à matrícula da escola onde estão acampados. Em Timóteo existe mais vagas que alunos. Na organização do atendimento quando há número insuficiente de vagas leva-se em consideração o zoneamento. Isto é lei.
Não houve revolta dos presentes. Constatamos pessoas com encaminhamento dos filhos para outra escola e estava ali para tentar vaga e outros que estavam deixando escola particular e queriam vaga naquela escola.
Foi necessário identificar como entraram na quadra, uma vez que a diretora tem problemas de invasão e reuniões constantes do CONSEP na escola.
Como sua divulgação do fato,neste sábado apos retornar de BH onde estive a serviço,tive conhecimento do acampamento. Os alunos da escola Getúlio Vargas foram encaminhados para a Escola Antonio Silva.
Sua divulgação contribuiu para ter informações de endereços falsos, que é crime, promessa de vagas para alguns.
Estive visitando o local, no exercício de minhas atribuições. A diretora terá todas as informações que porventura faltou para evitar este constrangimento para os pais.
Cordialmente
Maria da Penha Silva Marques.
Concordo em ter o zoneamento, mas desde que a pessoa realmente faça parte dele. O que tem de aluno inscrito no “zoneamento” daquela escola e que moram em bairros distantes é gritante.Realmente a atual diretora é uma excelente pessoa. Que seja apurada a questão real do zoneamento e que seja feita a “justiça” àqueles que estão aguardando honestamente por uma vaga para seus filhos e não usando endereços falsos. Quanto a “drogas” hoje não existe essa ou aquela escola que esteja livre disso, se até mesmo na esquina da nossa casa encontramos isso o que dirá em escolas.
É ridículo um pai justificar o combate às drogas,como desculpa pra sair de outra região da cidade pra matricular o filho lá.
O combate às drogas tinha que começar é dentro de casa, com boa educação e bons exemplos. O problema é que hoje em dia, os pais estão transferindo a responsabilidade de educar e corrigir os filhos para es olá. Minha família mora há 30 anos de frente à uma escola na cidade e temos presenciado ao longo dos anos, cenas lamentáveistanto de alunos, e ate de pais nas escolas, o que prova que o problema não é na escola, e sim em casa.
Pra mim, deve-se fazer o zoneamento sim, e os pais devem começar a enviar filhos mais educados e civilizados para a escola.
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