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Kimberly deixou Itabira de trem e desembarcou na estação Pedro Nolasco, no Espírito Santo

As autoridades dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo estão unidas na busca de informações sobre a estudante Kimberly de Amorim Almeida, de 17 anos, desaparecida desde o dia 23 de novembro. Kimberly morava na cidade de Itabira (MG) e, segundo as informações da família, teria fugido com hippies após ter sido aliciada por eles na porta da escola em que estudava.

Câmeras de segurança da Estação Pedro Nolasco mostraram a adolescente desembarcando no Espírito Santo, ainda no dia 23.

Na manhã daquele dia, o pai de Kimberly, Luciano de Oliveira Almeida, levou a menina para a escola, assim como fazia diariamente. A surpresa ocorreu quando ele retornou para buscar a filha: ela não estava o aguardando, e descobriu que Kimberly sequer esteve nas aulas daquele dia.

Segundo o pai da adolescente, uma amiga da filha teria informado que há algumas semanas dois casais de hippies abordavam estudantes na porta da escola, lá em Itabira, tentando convencê-las a sair da cidade e se juntar ao grupo.
Ainda segundo informações passadas pela amiga da desaparecida, um dos casais teria ido para a região de Belo Horizonte e outro teria seguido viagem para a Bahia, margeando o litoral e passando pelo Espírito Santo.

De posse dessas informações, a polícia conseguiu localizar imagens da adolescente desembarcando na Estação Pedro Nolasco, em Cariacica. Kimberly estaria sozinha, mas como as câmeras da área externa da estação estavam quebradas, impossibilitou a polícia de descobrir se havia alguém esperando a jovem do lado de fora.

Autoridades de Minas Gerais e Espírito Santo buscam notícias de Kimberly

Kimbery completou 17 anos no dia 27 de novembro, longe da família. Há três anos ela morava com o pai em Itabira e, antes disso, viveu com a mãe, Andreia Christina de Amorim, aqui no Espírito Santo. Os pais estão muito preocupados com o que pode ter acontecido com a menina.

“No dia 24 de novembro ela me mandou uma mensagem dizendo que estava bem e que não era para a gente se preocupar. Depois disso desativou todas as redes sociais e desligou o telefone. Não sei qual é a intenção dessas pessoas e não faço ideia do que pode ter acontecido com a minha filha”, desabafou a mãe.

Segundo relato do pai, Kimberly sempre foi uma boa menina. “Ela sempre foi calma e muito inteligente. Havia passado no vestibular para Odontologia e iria para Ipatinga estudar. Não sei o que essas pessoas prometeram à minha filha para convencê-la a ir embora”, contou.

Kimberly desembarcou na estação Pedro Nolasco usando um vestido longo, levando uma mochila e um violão. Quem tiver informações sobre o paradeiro da menina pode entrar em contato com a Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas do Espírito Santo pelo telefone (27) 3137-9065 ou com os pais, Andreia (27) 99935-1186 e Luciano (31) 3831-4984, (31)98963-4687, (31)98536-1601.

Fonte: Gazeta Online/ES