
Agentes que participaram de uma operação limpa cela no Ceresp, em Ipatinga, divulgaram um balanço da atividade, onde mostra que os detentos tinham um “arsenal caseiro” no interior das celas.
Foram recolhidos 20 chuços, oito telefones celulares, carregadores e um highlander, que é uma espécie de “espada” de aço.
A operação foi realizada nesta quarta-feira, dia em que Ceresp recebeu reforço para a revista que os presos chamam de “pente fino”.
Desde a manhã do dia 4/11, logo nas primeiras horas, os agentes realizaram uma busca em todas as celas. A operação confirmou as denúncias, segundo as quais existiam muito material ilegal dentro das celas, como telefones celulares e entorpecentes.
Familiares dos encarcerados no Ceresp enviaram mensagens expondo suas preocupações com a ação. O temor era no sentido de que fosse uma rebelião em andamento.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), em nota, confirmou que às 6h, agentes penitenciários deram início a uma “revista geral rotineira na unidade prisional, ação que contou com o apoio do Grupo de Intervenção Rápida do Sistema Prisional das unidades de Ipaba e Timóteo”.
O órgão não mencionou a quantidade de apreensões nas celas nem a atual população do cárcere, justificando que essa era uma informação restrita.
Diretoria
Sobre o novo diretor para o Ceresp, a Seds informou que não existe publicação no Diário do Oficial Minas Gerais de um nome para ocupar o cargo. O funcionário de carreira, João Batista Ferreira, atual diretor de segurança da PDMC, continua respondendo pela unidade em Ipatinga e pelo presídio de Ipaba.
“Ainda não foi publicada qualquer substituição no cargo de diretor-geral dessas duas unidades prisionais”, destacou a nota.