
A moradora do bairro Ana Malaquias, Marli Dias, sofreu um acidente no parque de diversão infantil da Praça 29 de Abril no Centro Sul, na noite do domingo passado (18), ao tentar impedir que uma criança fosse atingida por um balanço instalado junto com o escorregador. Para aferir o perigo que representa a proximidade dos dois brinquedos não é preciso entender de segurança. Qualquer leigo no assunto percebe que a junção das duas modalidades de diversão coloca em risco a segurança das crianças que utilizam um deles, no caso o escorregador.
Marli contou que estava sentada em um banco na praça, de onde avistava as crianças brincando. De repente ela percebeu que um menino passou por debaixo do escorregador e ia em direção ao outro lado do brinquedo, atravessando por detrás dos balanços, um deles no momento ocupado por uma menina que brincava com muito impulso. Neste momento, a mulher saiu correndo e, com o braço, impediu que o balanço batesse contra a criança. No impacto da força, Marli teve seu braço atingido por mais de uma vez, provocando uma trinca no osso e luxações. Ela está com fortes dores no local, segundo afirmou hoje pela manhã.

Marli disse que tão logo o acidente ganhou repercussão nas redes sociais, diversas mães se manifestaram como vítimas de fato semelhante no mesmo local e brinquedo, uma delas, inclusive, levando seu filho desmaiado para o hospital.
Na manhã desta terça-feira o Blog do Silas esteve no local e gravou o vídeo que ilustra esta matéria. Além dos brinquedos “conflitantes”, a mulher apontou outros perigos no parque como, por exemplo, a rampa do escorregador. No final da peça, como está na praça, a criança corre o risco de cair e bater a cabeça contra o próprio brinquedo. “Deveria existir areia ou outra forma de amortecer o corpo das crianças no final do escorregador”, sugeriu Marli Dias, destacando o perigo a que estão expostas as crianças que se divertem ali.

Para Marli, uma das soluções possíveis seria remover os balanços para outro local. Quanto à rampa do escorregador, ela entende que a prefeitura deve providenciar areia ou abaixar a peça até tocar o solo.
