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O funcionalismo público, em greve há 17 dias no município de Timóteo, apertou o cerco contra a administração municipal, e o Executivo apresentou nova proposta à categoria. Dessa vez, a PMT propôs pagar os 8,34% de reposição salarial escalonada, a partir de outubro deste ano e não novembro, como a proposta anterior. Mas a nova oferta não foi bem recebida. Levada à assembleia, na manhã dessa quarta-feira, 24, a proposta da PMT foi rechaçada pelos servidores públicos e, até o fim da tarde de hoje, a decisão da categoria era de continuar a greve.

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Reuniões foram realizadas entre a comissão eleita de servidores municipais, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep) de Timóteo e o governo municipal. Na terça-feira, 23, titulares de secretarias como Planejamento e Governo, além da Controladoria-Geral e o prefeito do município, Keisson Drumond (PT), propuseram aos grevistas uma nova negociação. Anteriormente, o município afirmou a inviabilidade de oferecer algo diferente dos 8,34% de reposição salarial em três parcelas, a serem pagas nos meses de novembro, dezembro e janeiro de 2016. A administração recuou e refez a oferta de reposição, nos meses de outubro a dezembro.

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Também foi proposto reajuste imediato no vale-alimentação dos atuais R$ 110 para R$ 130, até o mês de setembro, e R$ 150 a partir de outubro para aqueles que recebem até R$ 1 mil. A compensação dos dias perdidos durante a paralisação também foi pautada para ser avaliada pelos servidores. Mas não houve consenso.

Conforme a comissão dos servidores eleita e que acompanha as negociações, a proposta feita no fim da tarde de terça-feira foi levada à votação nessa quarta-feira, às 10h, no auditório da PMT. Por 184 votos a 85, a oferta do governo municipal foi recusada. Servidores cobravam reposição salarial imediata e retroativa à data-base da categoria, que venceu em maio. Ao longo da tarde, o sindicato e os grevistas se reuniram para discutir novas ações.

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A greve foi deflagrada em 8 de junho devido ao entrave na Campanha Salarial 2015. Inicialmente, o Sinsep reivindicava em sua pauta de negociação um percentual de 16,62% de reposição salarial, R$ 200 de vale-refeição, piso salarial de R$ 1 mil e outros benefícios.  A data-base da categoria venceu em 1º de maio.
A Prefeitura de Timóteo foi procurada, mas até o fechamento desta edição não se posicionou sobre o assunto.

Portal Diário do Aço

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