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A Prefeitura Municipal de Timóteo emitiu ontem uma nota oficial a respeito de mais uma prisão de trabalhador na saúde pública, desta vez, uma enfermeira lotada no Centro de Saúde João Otávio Olaria II, que teria recebidovoz de prisão de soldados do Corpo de Bombeiros. Segundo a nota, a paciente Islaine Cristina Soares Gonçalves foi ao Centro de Saúde João Otávio Olaria II para atendimento, queixando convulsões. Apesar da usuária não estar cadastrada em Timóteo, a médica de plantão fez uma avaliação preliminar constatando que não se tratava de atendimento de urgência, pois não havia característica de convulsão.

Assista à uma reportagem sobre o assunto feita pela TV Record nesta segunda-feira (6)

 
SEM GRAVIDADE 
A enfermeira de plantão também atendeu a paciente, verificando não se tratar de caso de urgência e emergência. A profissional de saúde orientou a paciente a buscar atendimento no Hospital São Camilo. “É importante ressaltar que não houve omissão de atendimento, já que a paciente passou pelo acolhimento e atendimento preliminar e não foi classificada como caso de urgência ou emergência”, diz a nota. “Quando há classificação de emergência – prossegue o comunicado –, o procedimento estabelecido pelo Sistema Único de Saúde é o atendimento do paciente e posterior encaminhamento para a unidade hospitalar de referência se houver necessidade – independente do município de origem”. Conforme a Prefeitura, o município de Timóteo é enquadrado como gestão básica, por isso o Centro de Saúde João Otávio é uma unidade que presta atendimento exclusivo aos munícipes de Timóteo. A unidade presta os primeiros atendimentos para estabilização do usuário e o encaminhamento do mesmo à instituição hospitalar. “O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo acompanhante para levar a paciente ao hospital. Foi solicitada a liberação de uma ambulância para levar a usuária, que não estava em estado grave, para o hospital, porém, a enfermeira explicou que a ambulância é fornecida apenas para o socorro de urgência e emergência, transferência de hospitais e buscar pacientes acamados e em estado grave em casa. Em nenhum momento, a paciente entrou em coma conforme relatado em ocorrência do Corpo de Bombeiros”, informa a nota da Prefeitura. 
 
VOZ DE PRISÃO 
De acordo com o apurado pela coordenação do Centro de Saúde João Otávio, o Corpo de Bombeiros levou a usuária ao Hospital São Camilo, onde Islaine informou forte dor de cabeça e não convulsão, como falado para a enfermeira do Centro de Saúde João Otávio – Olaria II. A mesma foi atendida no hospital, às 23:18h e liberada as 00:38h. Enfim, ficou no hospital somente 1:00h, sendo liberada. “A Prefeitura de Timóteo reforça que a paciente foi assistida pela enfermeira na sala de classificação de risco, foi orientada a procurar atendimento no hospital São Camilo, pois não se tratava de risco eminente de morte”, insiste o comunicado. “Ao retornar a Timóteo, o representante do Corpo de Bombeiros voltou à unidade para dar voz de prisão à enfermeira, alegando o não atendimento. A Prefeitura lamenta o episódio e está apurando os fatos, para a tomada das providências que se fizerem necessárias”, finaliza a nota.
Diário Popular, em 04/05/2015

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu acho algumas enfermeiras, a moça que fica na portaria e atè o um dos vigia da UPA abusados , jà cheguei com minha mãe ruim demais là vomitando, pressão lá nas alturas,e ainda por cima ela è paciente dialitica, eles nem deram confiança,eu que falei que ia chamar a Policia , pq era omissão de socorro , ai vieram atender e fazendo piadinha com minha mãe, isto que o vigia veio me afrontar, que era pra eu chamar mesmo,eles não estão nem ai com a Policia, pq sabem que não acontece nada, esta història de ser concursado faz com que eles nos tratem mal,pq sabem que não podem ser despedidos ….Deveriam acabar com isto,pq ai eles vão exercer a profissão com amor e temor…

  2. Enfermeiros tem que saber avaliar os doentes, pois já aconteceu comigo de levar parentes muito mal e ser mandado pra casa e depois ter que voltar para o hospital, pagar consulta particular demorar ser atendido e depois de tudo o paciente ficou internado correndo risco de vida… Nenhuma das enfermeiras perceberam o risco ,que a paciente estava… Se não fosse Deus primeiro e eu pagar consulta particular ela teria partido…e mesmo depois disso ainda tive que pagar outro médico particular pra descobrir o problema de saúde.È uma vergonha que está acontecendo com a saúde no Brasil….

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