Por Sebastiana Aparecida De Nardi *
Sempre ouvimos a frase: “Alguém deixou de ser crente para ser pastor”. Está não é uma frase confortável, daquelas que queremos copiar e guardar, para a nossa recordação. Na verdade é um pensamento que inquieta e nos leva a uma reflexão: “Fazendo-se a obra de Deus, perde-se no caminho, o Deus da obra.” Jesus, o Mestre dos mestres, ensinou aos seus discípulos a buscá-lo através da oração. Ele mesmo passou quarenta dias e quarenta noites em jejum, para enfrentar o inimigo. Para escolher os seus discípulos, passou a noite em oração, conforme Lucas 6.12.
As pressões do mundo e a própria necessidade dos membros da igreja contribuem para que os pastores estejam sempre correndo de um lado para o outro, e muitos se vêem no chamado ativismo, chegando mesmo ao ponto de não conseguirem dar nem o primeiro tempo do seu dia, inteiramente a Deus. Fico com a imagem de uma manhã, quando em várias partes do mundo, em cada residência ou gabinete pastoral, uma oração sincera, de um homem que dedica a sua vida de tempo integral ao Senhor, é elevada ao trono da graça. Quando o dia começa com Deus e a sua Palavra, é mais fácil enfrentar e derrubar as adversidades que o inimigo levanta contra os escolhidos de Deus.
Deus concede a homens assim, a graça de conduzir o Seu rebanho com alegria e dedicação. Ele mesmo o guiará às necessidades da Igreja. Ele estará presente quando o pastor planeja os estudos bíblicos, com antecedência, para abençoar o rebanho. Ele dará as mensagens bíblicas, que serão ministradas a cada semana. Ele terá o domínio, quando houver necessidade de disciplina. Ele será o Condutor seguro na vida conjugal e familiar do pastor. Haverá sempre uma resposta, àquele que escolher dar o primeiro lugar a Deus. “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;”1ªPedro 5.2.
* Sebastiana Aparecida De Nardi é Pedagoga e psicopedagoga e congrega na Assembléia de Deus- Cariru, em Ipatinga.
