
Se escolhemos o Sargento Nilson como um destaque entre os consagrados ao presbitério no último domingo, na Assembleia de Deus em Coronel Fabriciano, nas consagrações levadas a efeito no dia 18, no encerramento da COMADVARDO, na Assembleia de Deus em Olaia, Timóteo, para a mesma função, escolhemos Durval de Souza, 66 anos.
Durval de Souza, que congrega na Assembleia de Deus do bairro João XXIII, em Timóteo, é daquele servo que não se amolda ao tempos de “inovações” para ser aceito e agradar aos gregos que amam os troianos, ou agradar a ambos. Conservador, o assembleiano não aceita a ideia de que crente deve modernizar-se e passar a aceitar filosofias e costumes antes combatidos.
No dia 18, nas consagrações ao presbitério, ver Durval entre os escolhidos não deixou de ser surpresa para muitos. Não que ele seja incapaz para a função, mas, exatamente, pelas ideias que defende como prática de um cristão, o que pode leva-lo, ou tem levado, a choque com alguns liberais. “Eu já sabia. Deus usou uma pessoa para falar comigo”, disse Durval a respeito de sua consagração.
Com 26 anos de convertido e 22 de casado com Neide Barros, e há 11 anos escolhido para diácono, Durval passa a maior parte do dia em visitas a enfermos, idosos e católicos. Sempre em uma bicicleta, onde chega, sem pestanejar, canta um ou vários hinos da Harpa Cristã e, em seguida, profere palavras de conforto e de cunho evangelístico.
Perguntado se pretende mudar sua rotina, agora que é presbítero, Durval revelou que irá continuar com seu trabalho e que na sua congregação, onde o número de diáconos é reduzido, irá realizar, também, os serviços que fazia quando exercia a função, um deles abrindo o templo.