
A manifestação do regional da Assembleia de Deus do bairro São José, em Timóteo, Pr. Wederson Rodrigues, frente à chegada de novas ovelhas para o seu aprisco, com a incorporação ao setor da congregação do Primavera Reta, levada a efeito neste domingo, não se limitou a uma recepção calorosa num culto de Santa Ceia. Foi muito além disto.
Wederson, que tem brilhado com a colaboração da incidência de extenso feixe de luz refletido das ações inteligentes de sua esposa, cantora Iolanda, elegeu o simbolismo como ferramenta capaz de exteriorizar sua alegria pelo ingresso de novos membros em sua família e a união entre os membros da sua equipe de auxiliares, cuja existência ele assegurou ser real. O símbolo que o regional usou, ato que assegurou ter mantido em segredo para a igreja, exceto sua esposa, foi um robusto cacho de uva, mantido sobre a mesa onde estavam os elementos da Santa Ceia até o momento em que lançou mão dele para materializar sua intensão. Fazendo questão de explicar á igreja que sua ação não era comum na liturgia da denominação a que pertence, Pr. Wederson não se importou com eventuais críticas. Aliás, depois da explicação, quem ousaria tecer algum tipo de comentário que não fosse neutro ou favorável à decisão do líder?
O pastor e a esposa transformaram aquelas uvas em um símbolo de união e congraçamento. Wederson convocou todos seus auxiliares, desde os diáconos, diaconisas, até os pastores, para se posicionarem no púlpito. A estes somaram os do Primavera Reta, àquela altura já oficializados como membros da família São José. Obedecido, o pastor determinou que o cacho de uva fosse passado de mãos em mãos por todos que estavam ali pronto a até para uma foto oficial, caso se quisesse registrar a equipe que auxilia na congregação da sede do Centro-Sul. O gesto lembrou uma taça passando de mão em mão de atletas depois de um placar responsável pela conquista de um título.
Enquanto o símbolo era apreciado por aqueles que eram tocados mais diretamente por ele, nada de sorriso ou gargalhadas diante da inspiração do pastor. Diaconisas choravam e alguns pastores eram renovados, falando em mistério, numa aprovação nítida à iniciativa.
Assim que as uvas passaram pelas mãos de todos, o destino da fruta não foi mais enfeitar a mesa. Pr. Wederson Rodrigues decidiu que elas seriam ingeridas pelos membros do ministério e pelos irmãos que ali estavam oriundos do bairro Primavera. Neste instante, o ápice do ato não poderia ser outro. Uníssonas e altissonantes glórias a Deus e aleluias eclodiram na casa.
Estava celebrada a união e as boas-vindas aos novos membros da regional se coroaram de um significado ímpar que se perpetuará na história da congregação do bairro São José.

Assim como aquelas uvas foram escolhidas para significar a união entre os auxiliares daquela igreja e o ingresso de novos membros na prole que os eventuais abacaxis que surgirem nesta nova etapa da congregação que chegou e da que recebeu, sejam descascados com a união, oração, alegria e direção de Deus. Se alguém já viu sapo virar príncipe, outros existem que já viram uvas se transformarem em abacaxi, o que não deverá ocorrer na regional dirigida pelo Pr. Wederson, a não ser que aquele gesto nada mais tenha seja do que puro marketing. Não deve ter sido.