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Por Gutierres Fernandes SiqueiraTodos estamos sujeitos a um dia admitir culpa publicamente. Somos humanos, demasiadamente humanos. Aliás, a confissão de pecados é uma virtude. O estranho é a confissão simulada ou dissimulada. É o que aconteceu no último 32º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora (GMUH). O pastor Cesino Bernardino, presidente daquele evento, admitiu publicamente que pastores pregavam bêbados e se prostituíam com cantoras no final dos cultos da Igreja de Camboriú. Isso veio a confirmar as graves denúncias feitas pelo pastor e rapper Juninho Lutero sobre os bastidores do Gideões Missionários da Última Hora. Agora nasce a questão: se o rapper nada tivesse dito haveria essa admissão? Por que tanta demora? Houve alguma ação efetiva para disciplinar essas pessoas? Ou tudo não passa de um jogo de marketing? É para “inglês ver”?

Na denúncia do rapper falava-se que alguns pastores pagavam para pregar. Isso mesmo, como o Congresso tem visibilidade, alguns sujeitos embriagados pela conquista da fama e do prestígio pagavam para pregar nesse concorrido congresso. E aí? Pagavam para quem? Essa parte da denúncia não foi comentada pelo pastor Cesino Bernardino. 

Valeria a pena não uma frase rápida e evasiva em cima do púlpito, mas sim uma nota longa e bem explicada sobre essas graves denúncias. Além disso, valeria também uma explicação sobre ações que a Igreja de Camboriú vem tomando para evitar a repetição desses malefícios.

Se o problema nesse Congresso fosse apenas moral já seria ruim o suficiente, mas é também doutrinário. Infelizmente, o Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora é o catalisador do pior tipo de pentecostalismo existente: herético, sem compromisso com a exposição bíblica, megalomaníaco, viciado em showmans, etc. Não é à toa que grandes expoentes do pentecostalismo nunca foram convidados para pregar naquele circo. Você imaginaria um pentecostal sério como David Wilkerson expondo as Escrituras naquele lugar?

Matéria sugerida pelo nosso amigo Luciano Santos Gomes.