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Por Geremias Couto
 
Por várias vezes tenho insistido que a Mesa Diretora da CGADB, pelo bem das Assembleias de Deus, deveria buscar o caminho da conciliação e do respeito às decisões judiciais. Mas a sua insistente desobediência tira-lhe a credibilidade para arbitrar entre partes em conflito e cria cada vez mais embaraços à sua administração. Já mencionei, inclusive, que é hora de o Conselho Consultivo entrar em ação, independente de ser convocado, se queremos ver a CGADB retomar os trilhos da pacificação.
 
Introduzi a postagem com este “nariz de cera” para trazer a notícia que, em virtude de a Mesa Diretora da CGADB não ter permitido que o pastor Ivan Bastos assumisse a suas funções de 1° Tesoureiro, como informa postagem abaixo, em flagrante desobediência à Justiça, o Juízo de Primeira Instância de Manaus expediu nova carta precatória à comarca do Rio de Janeiro, solicitando que faça cumprir a decisão da sentença, inclusive com o uso da força policial. Pode ser até que o cumprimento dessa decisão coincida com a reunião que a Mesa Diretora da CGADB fará na próxima semana.
Veremos, agora, como a Mesa Diretora da CGADB – aliás, o pastor José Wellington Bezerra da Costa – se portará diante desta segunda carta precatória, visto que para a primeira não teve o mínimo de consideração, com o sofisma que o processo ainda estava em fase de recurso, uma fora sutil de tentar burlar a decisão judicial. Por outro lado, a decisão de o juiz enviar uma carta precatória para fazer valer a sentença permite presumir que ele aceitará o recurso impetrado pela CGADB apenas no efeito devolutivo, ou seja, em grau de recurso à Segunda Instância, e não no efeito suspensivo, que significa manter a sentença em favor do pastor Ivan Bastos até o julgamento em Segundo Grau.