Na noite da quarta-feira passada na Assembleia de Deus do Melo Viana, Distrito de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, ligada ao Ministério Antônio Rosa da Silva, o Pr. Ubiracy Portilho, reservou parte considerável de sua fala para discorrer sobre a liberdade da movimentação do Espírito Portilho, tomou como base para suas considerações uma das perguntas que nossa reportagem fizera a ele momentos antes de sua pregação.
Havíamos perguntado ao pastor, Regional daquele Distrito, se ele não se opunha ao movimento que se verifica nas “Tardes da Bênção” em sua igreja. O “não” de Portilho foi contundente. Ele disse que, além de apoiar, “quer envolver-se”.
Na entrevista que segue, o regional do Melo Viana diz o seguinte:
“EU SOU MUITO DEVEDOR DO CÍRCULO DE ORAÇÃO”
Silas: Pr. Ubiracy Portilho, o senhor preside uma regional da Assembleia de Deus do Ministério Antônio Rosa, em Coronel Fabriciano, responsável por sediar um dos maiores tipos de cultos da cidade e Vale do Aço. Como o senhor encara esta responsabilidade?
Pr. Ubiracy Portilho: Com muita alegria, porque nós vemos que, através deste trabalho, uma operação de Deus. Deus tem abençoado a nossa igreja, a nossa região, não somente a Tarde da Bênção mas todos os trabalhos. E quando a gente vê Deus trabalhando, Deus operando, nosso coração enche de alegria, pois nós somos chamados para isto mesmo.
Silas: Em algumas igrejas as mulheres ainda reclamam de que não podem ter muita liberdade em seus eventos. Seria o caso do Pr. Ubiracy com relação ao círculo de oração do Melo Viana? O senhor apoia irrestritamente ou da a elas uma “liberdade vigiada”?
Pr. Ubiracy Portilho: Nós damos total apoio. Inclusive este trabalho ele começou aqui depois que eu cheguei aqui na igreja. Sentimos a necessidade e fizemos algumas mudanças e este trabalho, então, foi levantado aqui no Melo Viana. Eu dou total apoio, mesmo porque eu sou muito devedor ao círculo de oração. As primeiras pessoas que me evangelizaram quando eu ainda não servia a Deus, foram as irmãs do círculo de oração. Então é um trabalho que eu amo e que está sempre no meu coração.
Silas: A gente observa que há, aqui, um movimento saudável, porém ainda condenado por muitos pastores. Aquelas pessoas que, popularmente se diz, “gostam de fogo”, vêm para cá. O senhor é a favor deste movimento ou convive pacificamente com ele?
Pr. Ubiracy Portilho: Condenar o poder de Deus na igreja, o movimento pentecostal, é se voltar contra o próprio Deus, porque o pentecoste vem de Deus para nós. A Assembleia de Deus é uma igreja que nasceu no fogo, com estes missionários que chegaram aqui. Vieram através dum grande avivamento da Rua Azuza. Então, condenar este trabalho, é se voltar contra os nossos próprios princípios, se voltar contra o nosso próprio Deus. Então, ao contrário de condenar, eu apoio e quero me envolver, estar no meio deles.
Silas: Aqui vêm pessoas de diferentes regiões do Vale do Aço. Qual o segredo desta frequência?
Pr. Ubiracy Portilho: O poder de Deus, onde está Deus, onde está a glória de Deus, atrai muitas pessoas atrai muitas vidas