Uma mulher de 47 anos foi morta em Aimorés, no Rio Doce, nesse domingo (27 de agosto). Ela foi encontrada por um colega de trabalho, que estranhou o fato de a mulher não comparecer à empresa.
O homem foi até a casa da mulher, não foi atendido, momento em que resolveu pular o muro e quebrar uma janela. Ele se deparou com a mulher caída ao lado do ex-companheiro dela. A mulher estava bastante ensanguentada e, por isso, a polícia foi acionada.
Quando policiais chegaram ao local, encontraram o portão trancado. No quarto, os militares constataram que a mulher já estava morta, enquanto o homem estava desacordado, mas com sinais vitais. Ele foi socorrido pelo Samu.
A perícia foi acionada e verificou que a mulher sofreu 26 perfurações pelo corpo, com ferimentos nos braços, mão, peito, costas e região da cabeça. O corpo foi levado para o IML.
O perito recolheu no imóvel celulares e a faca utilizada no crime. Testemunhas disseram que a vítima comentou ter encerrado o relacionamento com o suspeito há três meses, já que ele apresentava comportamento agressivo e chegou a agredir. No passado, o suspeito tentou clonar o Whatsapp da mulher para ter acesso às conversas dela.
O atual namorado da vítima disse que por volta de 5h30 desse domingo a mulher afirmou que estava “com uma sensação ruim que seu ex-marido iria atrás dela”. O motivo seria o fato de a mulher ter trocado a foto do perfil para uma em que aparece o atual namorado.
Apesar de ser encontrado desacordado, o suspeito, “em um breve momento de lucidez”, segundo o boletim de ocorrência, negou o crime e disse que tomou remédio controlado e veneno de rato, conhecido como chumbinho. Na versão dele, outra pessoa entrou no imóvel e matou a mulher, por isso “resolveu ingerir o veneno”.
O homem ficou internado em coma induzido e permaneceu sob escolta policial.
O Tempo
