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MAJOR JAYME FALA SOBRE REAÇÃO DE MILITAR QUE VITIMOU MENOR INFRATOR TIMOTENSE

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O major Jayme Alves da Silva, comandante da 17ª Cia Independente da Polícia Militar, concedeu um entrevista exclusiva para nossa Reportagem, e comentou acerca do caso do sargento (sobre o qual optamos por não revelar sua identidade, por questões de segurança), que efetuou três disparos de arma de fogo, que vitimou um assaltante, na noite de segunda-feira, 1º, em frente ao portão principal da Funcec, no bairro Vila Tanque.

O militar estacionava sua motocicleta Yamaha/Fazer, quando foi surpreendido pelo assaltante de 17 anos de idade que, de arma em punho, anunciou o assalto, exigindo as chaves da moto e o celular.
O sargento reagiu, efetuando três disparos de arma de fogo, alvejando o marginal na perna, no braço direito e nas costas.
O caso ainda é muito comentado na cidade, principalmente nas redes sociais, e divide opiniões. Com raras exceções, pessoas criticam a ação do militar; no entanto, grande maioria tece palavras de apoio e concorda com a decisão tomada pelo militar, diante da situação.
O major Jayme disse que o PM agiu em legítima defesa. “Havia, sim, uma gravíssima ameaça contra o policial militar, um eminente risco de vida; então, com muita calma e tranquilidade, o graduado aguardou o momento certo de segurança para que ele pudesse agir. Eu tenho a certeza de que o sargento não teve o interesse em matá-lo. Agora, veja bem, não foi o policial que foi até o cidadão para alvejá-lo, para matá-lo, foi o indivíduo que veio até o cidadão policial para praticar o roubo, com uma gravíssima ameaça contra a vida dele, e ele não teve alternativa para se defender. Ele fez muito bem, reagiu e se defendeu”, disse Jayme Alves.
Após a ação, o sargento acionou reforço policial e se entregou aos colegas militares. A arma dele foi apreendida, bem como o revólver calibre .38, municiado com seis cartuchos, que o criminoso portava. O policial foi levado para o Quartel da Polícia Militar, no bairro Belmonte, e, depois, foi apresentado ao delegado de plantão na 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi ratificado o flagrante.
Por se tratar de um agente de segurança pública, o policial foi levado de volta para o Quartel da PM, onde permanece à disposição da Justiça. “Por questão de segurança Jurídica do comando da Companhia, nós adotamos todas as providências para aquele caso. O policial não estava em serviço, e não agiu em interesse da coletividade, ou em uma ação real policial. Ele agiu naquele momento como um cidadão para se defender, claro, estava armado porque é policial e é direito dele, previsto pela Constituição. A arma dele é devidamente registrada, autorizada a compra pelo Comando, tudo certinho. A situação está sendo tratada na Justiça comum. O policial está recolhido no Quartel da Polícia Militar, porque é uma prerrogativa que ele tem. Então o APF (Auto de Prisão em Flagrante) está ratificado, agora sob análise do Ministério Público e do Judiciário, para uma decisão. E, da mesma forma, o Fórum também, por transparência, por legalidade e segurança jurídica, vai adotar todas as providências para se verificar, realmente o excludente de ilicitude, no caso, a legítima defesa. O policial está muito bem, muito consciente de sua ação, agora é realmente aguardar”, finalizou o comandante.
Nós tentamos também ouvir o sargento, no entanto, o major Jayme Alves disse que ele prefere aguardar o andamento das investigações e que, em um momento oportuno, e se for da vontade do militar, ele poderá falar sobre o caso.
Fonte: Plantão Policial

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