Jamil Monteiro x Adeildo Costa: “Que ele mude o trânsito da cidade e vire prefeito”, disse Pr. Adeildo Costa ao ser perguntado o que ele tinha a dizer ao Jamil Monteiro.

O momento em que o Pr. Adeildo Costa chegava no templo da Assembleia de Deus do bairro São José. No primeiro plano da foto, de camisa xadrez, Jamil Monteiro aguardando o pastor para aborda-lo.

O Pr. Adeildo Costa, de São Paulo, chegou no templo da  Assembleia de Deus do bairro São José, em Timóteo,  para pregar quase às 21h da noite desta segunda-feira, horário em que, tradicionalmente, as reuniões e cultos da denominação, presidida pelo Pr. Adão Araújo, estão encerrando.

Nossa reportagem, por volta das 19h40 foi informada de que Adeildo estava certo para chegar por volta das 20h10 ao local. Enquanto não chegava, o culto prosseguia e algumas críticas ferrenhas ao pregador começavam a eclodir, suscitando, inclusive, comentários sobre as recentes acusações feitas contra ele, uma delas sobre sua separação da esposa Ruth, quebra de contrato, dentre outras “mais pesadas”. Em conversa conosco, no final do culto, Pr. Adeildo disse que já está “tudo esclarecido” e que as acusações contra ele são armações.

Às 21h06 o Pr. Wanderson, após pedir o povo para não ter pressa,  passou os microfones para o pregador que se estendeu até às 22h33, o que provocou o final do culto acontecer por volta das 22h40.

No final do culto, após pedir que nos identificássemos, sermos rápido e objetivos, o pastor nos concedeu uma pequena entrevista, que publicamos a seguir. Uma das questões que abordamos com o entrevistado foi sobre o “puxão de orelhas que ele recebeu do Jamil Monteiro, ao chegar no templo. Veja o que ele disse sobre isto e outras considerações.

Silas: Pastor, a que o senhor atribui aquelas acusações contra o senhor?

Adeildo: A um período de provação para ser aprovado. Nenhum rancor, nenhum ódio, nenhum momento triste, mas já apagou, nada foi verdade, já comprovadamente foi calúnias, porque alguém imaginava que eu seria político no Brasil. Algumas propostas eu não quis aceitar. Por eu não querer aceitar, surgiu aquilo tudo que surgiu, como está surgindo agora com outro nosso amigo, o Pr. Paulo Marcelo. Graças a Deus, está tudo superado e a fé continua e vamos pregar o evangelho.

Silas: As acusações contra o Pr. Paulo Marcelo é uma armação?

Adeildo: Armação absoluta. Conhecemos a vida do homem de Deus, conhecemos a vida do profeta. Por ser um pregador itinerante, falam algumas coisas que alguém imaginou que ele queria tomar o lugar de alguém na política e não. Paulo Marcelo simplesmente fala a verdade e alguém se irritou e postou aquelas coisas ruim.

Silas: As acusações contra o Pr. Paulo Marcelo surgem logo depois que o Pr. Cizino Bernardino fez revelações escandalosas sobre alguns pastores que pregam no Gideões, em Camboriú. O que  o senhor acha disto?

Adeildo: Não, mas ali não se refere ao Paulo Marcelo, a eu ou outro pregador. Ali estava se referindo a algumas calúnias contra as nossas vidas surgiram, como sugiram no passado também com o Pr. Marco Feliciano. Mas, infelizmente, é assim. Somos perseguidos, mas a igreja tem orado, o povo tem orado e a gente continua pregando.

Silas: Quando o senhor chegou  foi abordado na entrada do templo por um fiel que chamou sua atenção pelo horário que o senhor estava chegando. O que  o pastor tem para dizer para ele?

Adeildo: Que Deus abençoe ele e que ele mude o trânsito da cidade e vire prefeito.

Silas: Por que chegou àquela hora?

Adeildo: Exatamente por causa do trânsito da cidade.

Silas: O senhor estava em que bairro?

Adeildo: Não conheço nada aqui. Aqui eu conheço só a fé dos irmãos.

Silas: Obrigado.

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