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“Era uma sogra e tanto. Se eu pudesse voltar atrás eu escolheria ela de novo”, disse Viviane sobre irmã Teresa, sepultada na manhã de hoje.

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Nos últimos anos alguns fiéis tem sido recolhidos à eternidade e o leque daqueles nos quais a atual geração de evangélicos pode espelhar-se vem se dizimando em ritmo acelerado.

Um referencial de fidelidade a Deus e compromisso com Sua causa, a irmã Teresa Machado, mãe do diácono Oziel, da Assembleia de Deus do bairro Ana Moura, em Timóteo, do templo de baixo, é um exemplo destas perdas ímpares que empobrecem acervos de uma história digna de seguidores. Teresa faleceu na manhã desta terça-feira, após passar mal.

Irmã Teresa era casada com José Machado ha 61 anos.

Oziel contou que foi acordado por volta das 5h, pela irmã que mora com a mãe, que lhe pedia ajuda para socorrê-la. O diácono, que reside no andar superior do imóvel onde a mãe também morava, disse que desceu e colocou irmã Teresa no carro para leva-la até o hospital. Porém, de acordo com relato do filho, na altura do bairro Novo Tempo, a mãe deu sinal de que havia cessado seu fôlego de vida, o que foi constatado pelos médicos assim que chegaram ao local do atendimento. Oziel afirmou que os médicos tentaram reanimar Teresa mas os procedimentos não surtiram o efeito esperado.

A partida de Teresa, que deixou 6 filhos,  significa uma perda não só para a família como para a congregação onde era membro. Seu testemunho de fidelidade a Deus e preocupação com sua salvação foi descrito por alguns irmãos que ouvimos durante seu velório. Um deles, o responsável por ministrar as lições da escola dominical para a religiosa, contou que na semana passada ela disse que pediu a Deus para mostra-la se seu nome estava escrito no Livro da Vida e Deus atendeu. Pr. Noir Sudário, regional do Ana Moura, endossou a conduta de Teresa como fiel a Deus e assinalou sua condição de mulher temente a Deus e aos princípios bíblicos.

Casada há 61 anos com José Machado, irmã Teresa,  que tinha 68 anos, 20 deles lutando contra diabetes, antecipou a entrega do seu dízimo, conforme revelou o filho Oziel. Ele disse que o fato despertou sua atenção, bem como uma declaração feita pela mãe, há poucos dias, quando disse que  “não tinha problemas se ela não morasse na casa com as melhorias” porque a filha e o marido continuariam no local. A casa de Teresa está passando por uma reforma.

Poucos antes do início do culto memorial, na manhã desta quarta-feira, a esposa do Dc. Oziel, Viviane, chegou no velório visivelmente abatida. “Era uma sogra e tanto. Se eu pudesse voltar atrás eu a escolheria ela de novo”, disse a nora, sob forte emoção. Oziel, ao ser perguntado sobre umas das lembranças que a mãe estava deixando, destacou que a mãe era uma mulher de oração e de evangelização, características que, segundo ele, vão perpetuar em sua lembrança.

O Pr. Noir presidiu o culto memorial, que contou com a presença de alguns obreiros locais e do regional do Limoeiro, Pr. Isaque Almeida e esposa.

O corpo da irmã Teresa deixou o templo da Assembleia de Deus do bairro Ana Moura por volta das 10h de hoje, rumo ao Cemitério Jardim da Saudade.

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