Em Timóteo: Aconteceu na UPA: Médico disse que paciente estava apenas nervosa. Veja o que acontece três dias depois

Imagem meramente ilustrativa

Mais um relato de descaso praticado por um médico que atende no posto de saúde do bairro Olaria, também conhecido como UPA.

Desta vez a atitude afrontosa do profissional, por pouco, não provocou a mutilação de um dedo da paciente, residente no bairro Novo Tempo, cujo nome, a pedido da irmã, não será revelado, “para evitar constrangimento”.
A mulher contou que há cerca de quinze dias sua irmã estava sentindo fortes dores no pé esquerdo e, aparentemente, tratava-se de uma inflamação na unha. Por isto decidiu ir ao posto de saúde do bairro Novo Tempo. Ao chegar ao local, de acordo com o que contou a irmã, o médico que a atendeu disse que iria receitar alguns anti-inflamatórios “porque era coisa boba”.

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A paciente retornou para casa mas as dores se intensificaram e o aspecto da perna começou a ficar alterado com manchas vermelhas, além de muito inchada.
O desconforto ia aumentando e a mulher já não dormia. Ai, então, ainda de acordo com o relato da irmã, a paciente foi até à UPA, no Olaria. Ela chorava de dor e disse ao médico que a recebeu, que não estava suportando. “Você está nervosa. Isto é coisa simples”, teria dito o profissional à mulher. Segundo a irmã o médico da UPA sequer tocou no pé da paciente e olhou de longe apenas. A mulher retornou com aquele “diagnóstico” humilhante para casa.
Na última sexta-feira (05/02) o pé da dona de casa começou a sangrar. Uma amiga, vendo a situação, socorreu a mulher e  a encaminhou, novamente, à UPA. No trajeto, disse a irmã, “bichos” estavam se desprendendo do dedo afetado da socorrida. Chegando no local, o médico que atendeu a mulher teria dito que o dedo da paciente deveria ser amputado, “devido à gravidade do caso”. Avaliação curiosa para a situação de uma pessoa que estivera no local três dias antes e que foi diagnosticada como nervosa apenas e que não apresentava nenhum quadro de alteração senão uma coisa simples no dedo.
A ambulância foi acionada e a mulher foi transferida para o hospital São Camilo, em Coronel Fabriciano, onde um cirurgião já aguardava a paciente. A irmã relatou que assim que o médico deu início aos procedimentos preliminares, “começou a sair bicho do dedo da paciente e o médico ficou horrorizado com o que via”. O profissional, de acordo com a irmã, teria dito naquele momento: “Gente, como pode um médico (da UPA, no Olaria) deixar uma paciente chegar em uma situação desta, quase por perder a vida, pois a infecção está tomando conta da perna dela?”.
“Deus foi tão maravilhoso que não vai ser preciso amputar o dedo da minha irmã. O médico disse que será feito um enxerto”, comemorou a irmã, acrescentando que mais de cinquenta bichos, do tipo varejeira, foram retirados do dedo da paciente, que continua internada sem previsão exata de alta.

A irmã da mulher que por pouco não teve o dedo amputado encerrou o contato com o Blog do Silas ressaltando sua indignação com os médicos da UPA. “Os médicos que a atenderam na Upa  falavam que não era nada demais, apenas uma pequena infamação e que era moleza dela ( a irmã). Vê se pode! Uma negligência e desrespeito para com a paciente deste jeito. Eles tratam as pessoas pior que animais que também não podem ser maltratados”, concluiu.