A filha da senhora Maria das Graças Araújo Martins entrou em contato com o Blog do Silas para reclamar de um episódio que ocorreu nesta quarta-feira (17), que a deixou muito indignada.
A filha contou que a mãe, de 62 anos, dirigiu-se ao posto de saúde do distrito de Cachoeira do Vale, onde reside na avenida Belo Horizonte, para retirar um algodão que, acidentalmente, alojou-se em seu ouvido. De acordo com o relato, Maria das Graças foi encaminhada para a UPA, no bairro Olaria, onde receberia o tratamento que seu caso exigia.
Como demorava a chegar em casa, uma amiga comunicou com a filha que sua mãe estava demorando. Ao se dirigirem ao posto, em Cachoeira do Vale, um membro da família da idosa foi informado de que Maria das Graças havia sido orientada a ir a UPA. Diante da informação, o genro, acompanhado do ex-patrão da mulher, foram até à UPA encontrar com a mulher. Ao chegarem no local foram informados de que por lá não havia passado nenhuma Maria das Graças. O genro decide, então, ir ao hospital São Camilo, onde recebeu informação semelhante, ou seja, a sogra não foi atendida naquele hospital. Inconformado, o genro, o ex-patrão e um irmão da idosa voltaram na UPA, sugeriram a recepcionista que verificasse os registros dos que tinham sido atendidos. A resposta foi a mesma: Maria das Graças não estava lá. Já que não estava, retornaram para casa preocupados, sem saberem o que fazer para descobrir o paradeiro da mulher. As buscas foram feitas, de acordo com a filha, por volta das 17h.
Enquanto refletiam sobre que decisão tomar diante do possível sumiço de Maria Aparecida, os familiares foram surpreendidos com a chegada dela, por volta das 18h, dizendo que estava na UPA, no Olaria, onde, inclusive, não recebeu o tratamento que buscava. A idosa contou que disseram no posto que só haveria medico para cuidar do seu caso em junho, o que significa que a idosa havia sido atendida no posto e lá estava, contrariando a informação que os familiares receberam.
A filha ficou revoltada com a desinformação do posto, onde garantiram que a mãe não havia sido atendida. “Como pode a pessoa estar lá e eles falarem que não? Isto não pode acontecer. Estamos sendo tratados pior que bicho. Se mãe morresse a gente nem ia saber onde ela estava. Temos que nos unir e por a boca no trombone para que isso não venha acontecer com mais ninguém. Minha mãe estava lá dentro e eles falaram que ela não estava, sendo que certamente fizeram a ficha dele para ela entrar. Nossa família está indignada”, desabafou a filha.