Na noite desta quarta-feira (14) a Prefeitura de Timóteo emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso do garoto do bairro Recanto Verde que precisa de uma intervenção cirúrgica. Na parte da manhã o Portal do Silas havia veiculado uma entrevista onde o pai do garoto pedia ajuda para o procedimento. Segue a nota, na íntegra:
“Nota de Esclarecimento da PMT.
A respeito do encaminhamento para a cirurgia de Mastoidectomia Radical de G.F.C.C., 8 anos, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece:
A Secretaria de Saúde foi procurada pela mãe do menino, J. M. F., moradores do bairro Recanto Verde, que apresenta um quadro de infecção no osso temporal onde estão contidas as estruturas do ouvido.
O Município possui especialista em Otorrinolaringologia na rede, porém não faz o tipo de procedimento que G.F. necessita. Com isso foi necessário recorrer ao Consaúde – Consórcio de Saúde do Vale do Aço para viabilizar uma nova consulta. Em março a criança foi levada para uma consulta em Belo Oriente onde ocorria um mutirão. A médica Dra. Soraia Alves que o atendeu informou que não realizava o tipo de procedimento que a criança necessitava.
A partir daí Secretaria Municipal de Saúde buscou outras alternativas e localizou o especialista Dr. Rodrigo Pereira Nascimento que atua na rede médica privada do Vale do Aço.
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O Município fez um processo de compra para uma consulta com esse especialista. Após a consulta – realizada em 2 de junho deste ano – e de posse do laudo médico, o Município deu início novamente aos trâmites para a viabilidade da cirurgia.
No atual momento a Secretaria já concluiu o processo burocrático e autorizou a compra do procedimento aguardando a disponibilidade do profissional médico e do bloco cirúrgico do Hospital Márcio Cunha para fazer a intervenção cirúrgica.
A Secretaria informa ainda que a titular da pasta, Ana Paula Campos, conversou nesta quarta-feira (14) com a pai da criança, A.L.C., explicando como todo o processo transcorreu e as medidas adotadas para que a cirurgia fosse efetivada.
“Existe uma demanda muito grande para esse tipo de profissional médico especialista em toda a região e, em contrapartida, um déficit de médicos otorrinos o que prejudica a celeridade no atendimento que é agravado pelos trâmites burocráticos que seguem a legislação vigente”, explicou Ana Paula.”